Crónica de uma morte anunciada (1981) - Gabriel García Márquez

Há uns dias estava a escolher que livros ia levar de férias. Tinha vários na mão e decidi perguntar ao meu pai quais é que ele achava melhores. Apontou-me para um e disse - esse não leves. Não percebi porquê, afinal era um romance do García Márquéz. Depois ele explicou-me - podes lê-lo agora, num instante, não precisas de ocupar espaço na mala.
Era mesmo verdade, nunca li um livro tão rapidamente como li este.

É a história de um assassinato numa aldeia colombiana que é anunciado desde o inicio do romance. Isto é, sabe-se desde a primeira linha do romance que Santiago Nasar vai ser assassinado e mesmo assim não se consegue parar de ler o livro até chegar à última linha. Poucos serão os autores que, como García Márquez, conseguem começar por contar o fim dum romance e, mesmo assim, agarrar o leitor até à última palavra. Genial.


"Pedro Vicario perguntou a Clotilde Armenta se tinha visto luz nessa janela, e ela disse que não, mas pareceu-lhe uma curiosidade estranha.
- Sucedeu-lhe alguma coisa? – perguntou.
- Nada – respondeu Pedro Vicario. – Nós é que andamos à procura dele para matá-lo."
C.
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